(In)seguranças

Hoje, numa conversa (que surgiu nem sei bem como), foi com alguma satisfação que apreciei a abordagem que se pode fazer sobre o comportamento do ser humano... cada vez gosto mais de ouvir! É curioso analisar as atitudes e acções das pessoas à luz desta teoria: consiste na simples teoria de "justificar as atitudes com as inseguranças que cada um tem".
Cada pessoa é diferente não só pela sua natureza, cultura, religião, meio envolvente, pelo seu percurso de vida, ou pelas pessoas que a rodeiam ("diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és"), como tem comportamentos diferentes, mas as inseguranças estão sempre lá!
Espera-se que alguém inseguro fique meio tímido, a corar, com o corpo contraído, uma expressão um pouco assustada, o corpo a tremer... enfim, parece-me que já deu para ver mais ou menos o cenário. Mas uma pessoa insegura, pode ter mecanismos de defesa que a fazem parecer super segura! ... são as tais personagens que nos vemos obrigados a interpretar ao longo da vida, porque afinal, nem todos estão cá com as melhores intenções, e mesmo que o momento não esteja relacionado com melhores ou piores intenções, por vezes, é necessário assumir uma posição e mostrar uma segurança que até pode não se ter, mas lá terá que ser, há que procurá-la e fazer de conta que se tem (neste caso, acho que ninguém se importa que se faça de conta)! "A tropa manda desenrascar"! Obrigada pela reflexão! Crescendo e aprendendo...

1 comentário:

Anónimo disse...

Não acredito em pessoas seguras ou inseguras, acredito em seguranças e inseguranças. E no que às inseguranças diz respeito, aliás como em (quase)tudo na vida, se praticares vezes suficientes (a segurança) acaba por te ficar gravada, deixa de ser um exercicio para passar a fazer parte de ti. Aliás este principio funciona nos dois sentidos. Podes criar uma segurança, assim como podes criar uma insegurança.
Digo eu....
Obrigada por ouvires! ;)